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Porque investir em CGHs?

Energia é essencial, o consumo de energia elétrica aumenta todos os dias, logo, garantir o suprimento energético é fundamental.
Os projetos de CGHs são definitivamente os projetos mais sustentáveis atualmente, vejamos, se for aprofundar-se sobre os conceitos de geração de energia através de suas variadas fontes no Brasil e no mundo, logo se percebe que a energia mais renovável e limpa é a hídrica, além de ser a mais eficiente.
Atualmente se não tivéssemos energia hídrica disponível, teríamos que usar como energia de back-up, usinas termelétricas com combustíveis que poluem ainda mais o meio ambiente.
Contudo, esses pequenos empreendimentos geram ganhos positivos de cunho ambiental, proporcionando monitoramentos ambientais que jamais seriam implantados se não existisse a CGH.
Entre eles, podemos citar a recomposição de APPs, que hoje em sua maioria estão degradadas, assim como o monitoramento da fauna e flora, a regularização do regime hidrológico do rio, proteção e monitoramento do ambiente aquático, redução de riscos de erosão, desmoronamento e assoreamento e monitoramento permanente das características físico-químicas da água.
Ademais, esse tipo de empreendimento NÃO consome água, ela apenas passa pela turbina e retorna ao leito do rio, com mais oxigênio do que quando entrou na turbina.
Outro ponto positivo, é que a CGH (Central Geradora Hidrelétrica) por não possuir grandes áreas alagadas e impactadas, possuem sua geração a fio D’água, e faz com que não se tenha impactos como os grandes empreendimentos, além da segurança energética que geramos para o país pois as CGHs geram 24 horas por dia.
Também vale destacar, que com a implantação das CGHs, serão gerados diversos empregos diretos e indiretos, que irão beneficiar a população residente no município onde ela está situada, pois como política social, a mão-de-obra a ser contratada será em sua grande parte dos municípios envolvidos.
Além disso, boa parte dos materiais, insumos, alimentação, dentre outros que se fizerem necessários, serão adquiridos no comércio do município. Assim, com a implantação deste empreendimento, haverá um incremento na economia local e regional, contribuindo para distribuição da receita tributária estadual, que consequentemente retornarão para a população em forma de serviços públicos.

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O que são Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos, conforme classificação feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Esses empreendimentos possuem potência instalada de maior que 5MW, igual ou menor a 30MW e devem ter menos de 13 km² de área de reservatório.

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Setor de PCHS e CGHS vai crescer 30% nos próximos três anos

Rio, 08/12/2021 – O mercado de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) do Brasil está fechando 2021 projetando crescimento de 30% nos próximos três anos sobre o parque gerador instalado atualmente, atingindo 8.132 megawatts (MW) em 2024, informou a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch).

Estão em construção hoje no País 30 PCHs e 5 CGHs, investimentos de R$ 3,2 bilhões, que vão atender 1.018.293 residências com geração de 407 MW de energia. No caso das CGHs, o investimento é de R$ 116,9 milhões.

A Abrapch calcula que no longo prazo o Brasil tem potencial para construir 213 novas CGHs com capacidade de gerar 846 MW, e 1.048 PCHs com capacidade de 13.750 MW de energia, com obras totalmente nacionais, tanto em construção como em tecnologia.

Se forem viabilizados, esses projetos podem gerar mais de 1 milhão de novos empregos, segundo a associação, e somar cerca de R$110 bilhões de investimentos. A energia gerada seria capaz de abastecer mais de 42 milhões de residências.

Os Estados com maior potencial de instalação de novos projetos são Goiás, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pará e Rio de Janeiro.

Para o presidente da Abrapch, Paulo Arbex, para que mais investimentos aconteçam “é preciso descomplicar o licenciamento ambiental das pequenas hidrelétricas”.

Segundo ele, o processo de licenciamento de pequenas hidrelétricas, 100% renováveis e de baixo impacto ambiental (a maioria deles reversíveis e/ou compensáveis), costumam demorar mais de 12 anos, enquanto a aprovação de térmicas fósseis gigantes, de danos ambientais infinitamente superiores e irreversíveis ocorra entre 1 e 2 anos, e com baixíssimas exigências de compensação.

O executivo admite que o governo tem aberto uma série de conversas para acelerar o setor, mas defende que isso precisa ser feito com mais rapidez. “Quando falamos em energia, estamos falando de crescimento econômico e geração de novos empregos já na construção de suas matrizes. Isso é fundamental para que o Brasil cresça”, disse Arbex.

De acordo com o executivo, a falta de novas hidrelétricas levou a uma contratação de térmicas fósseis a custos exorbitantes de até R$2.500/MWh durante a crise hídrica, quando o sistema elétrico poderia ser atendido a mesma necessidade com hidrelétricas entre R$250/MWh e R$320/MWh e danos ambientais infinitamente menores e reversíveis.

“Estamos pagando até 10 vezes mais pela energia fóssil que emite 115 vezes mais gases de efeito estufa e tem inúmeros outros danos ambientais ainda maiores que as emissões em si”, afirmou Arbex.

Fonte: AE NEWS Por Denise Luna
contato:[email protected]

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Aberta consulta sobre normas de procedimentos de outorgas de potenciais hidráulicos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou nesta terça-feira (25/01), em reunião da diretoria colegiada, a abertura de Consulta Pública para complementar a consolidação das normas relacionadas ao tema “Procedimentos e Requisitos de Outorga-Potenciais Hidráulicos”. A proposta tem o objetivo de aperfeiçoar itens da Resolução Normativa nº 875/2020, que já contempla a consolidação das regras.

O prazo para as contribuições inicia nesta quinta-feira (27/01) e vai até 13 de março deste ano.  As sugestões para a Consulta Pública serão recebidas pelo e-mail [email protected]. Mais informações sobre a CP001/2022 estarão disponíveis no link www.aneel.gov.br/consultas-publicas. O relator da matéria é o diretor Efrain Pereira da Cruz.

A consolidação de normas atende ao Decreto nº 10.139/2019, que determina a órgãos e entidades da administração pública federal a consolidação, por pertinência temática, dos atos inferiores a decreto, assim como a revogação expressa de normas já tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo.As CGH’s (Centrais Geradoras Hidrelétricas) têm sua implantação aliada a geração de impactos ambientais baixíssimos e localizados, sem grandes intervenções a natureza, quando comparadas a fontes de geração de energia não renováveis ou com empreendimentos hidrelétricos de médio a grande porte.

Fonte:
https://www.aneel.gov.br/
Autor: AID
Publicação: 25/01/2022 | 14:21
Última modificação: 27/01/2022 | 19:3